sexta-feira, 14 de maio de 2010

SABEDORIA PARA ALMA (SAINT YVES - O ARQUEOMETRO

Certamente, estamos longe do Renovador de Orfeu; de Jesus Cristo, o
Incomparável, mas com São Pedro, o humilde pescador da Galiléia, divinamente
transfigurado pelo Senhor em verdadeiro pontífice e verdadeiro rei. O espírito de
Pitágoras está sob o reflexo lunar, o do Apóstolo está sob a irradiação solar. Um é
interno, humano, superior, individualizado para a vida imortal por sua razão e por sua
consciência; o outro acaba não sendo nem externo, nem interno, pois já está
reabsorvido no íntimo, reintegrado à própria vida na Terra, não só da imortalidade
individual, mas da eternidade divina. Esse Dwi-Ja de Jesus se doa por inteiro —
Razão, Consciência, Existência — para receber essa vida suprema. Está no Espírito
Santo, no redemoinho divino e vivo da Ascensão do Filho, por meio das hierarquias
angelicais de onde havia descido, da direita do Pai, que havia deixado, para concedernos
a existência e a substância celestial, até seu trono de rei da glória, que havia
abandonado para ser por nós ignorado, caluniado, insultado, machucado com golpes
de varas, coroado com espinhos e pregado em uma cruz. Porém, não existe talvez
uma relação espiritual entre os últimos fiéis do Verbo Criador e os adoradores do
Encarnado? Será que não existe um pouco da coroa de espinhos sobre a fronte de
mártir de Pitágoras, assim como também na do seu Mestre Orfeu.
Se fosse de outra forma, existiriam dois Verbos divinos.
Anúbis, também conhecido como Anupu, ou Anupo e cujo nome hieroglífico é traduzido mais propriamente como Anpu, é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião dasnecrópoles e das tumbas. Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade (como podemos ver em muitas gravuras egípcias). Caso o coração fosse mais pesado que a pena, sua alma era destruída para todo sempre, mas caso fosse mais leve, a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além.

Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel. A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab", o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente. Alguns egiptólogos se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. Se você comparar com fotos do Google, Anúbis tinha a cabeça de um cão da raça Pharaoh Hound. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães.

A sua mãe é Néftis, que durante uma briga com o marido Seth passou-se por Isis e teve relações com Osíris.

Anúbis é pai de Qeb-hwt, também conhecido como Kebechet.

Em épocas mais tardias, Anúbis foi combinado com o deus grego Hermes, surgindo assim Hermanúbis.

"Nós, os Chacais, sacerdotes de Anúbis, somos os guardiães de suas tumbas gloriosas ou sepulturas humildes. Somos os guardiães dos mortos. Somos os servos de Anúbis. Somos a Cinópolis."

- Capítulo dos Mortos, Livro de Maat
ENTENDA-SE MORTE COMO TRANSMUTAÇÃO METAMORFOSE .